DUETO
Terza rima
De moldura de um círculo de borda
Num castelo dançamos outra valsa
Enquanto a palidez te transborda...
Voamos às estrelas numa balsa
E, num toque de mãos neste dueto
Tua voz já recai sutil e falsa...
Desposamos o amor num leito preto,
À música de um místico cristal,
A carne se transforma em esqueleto...
Além de um grande beijo, a Lua assiste
No bosque teu escape surreal....
Não pode ser somente um sonho triste,
Foi mais uma vez a vida real.
Enviado por Rommel Werneck em 06/04/2018