Soneto steampunk em quaternário de anapestos
A fazenda, o café, plantações de um engenho,
Um perfume do mal scintilava em nitrato,
Circular, curvilineo e global o formato
Das imagens ruraes, um estranho desenho...
Alphabeto de longe incompleto, inexacto,
Decifrál-o tentei em soffrivel empenho
E da torre enxerguei o tamanho ferrenho,
Colossal dimensaõ, o mysterio no mato...
Anoitece... subtil, a esmeraldica ethnia
Do estrangeiro distante a que cada um dos gryphos
Do navio produz em moderna magia.
Temporadas atraz e que tempos aquelles!
Quem teria graphado os pagãos agroglyphos?
A resposta direi, mas assusta-nos: ELLES!
Versão em inglês (sujeita à correções) em pentâmetro iâmbico
English version in iambic pentameter
The farm, the time, the place, the grass, the lines,
A bad perfume that smells in evil dark,
In circle crops, in spaces, forms and arch,
The rural painting, curvy sign combines...
The codes I did not decifre right,
Too far, too near and strange the letters more...
On tower I do notice pretty floor,
The big design, the large medallion bright...
It’s night and comes a person in face green,
In modern boat, he traces the grass skin,
His Magic science spells and makes the square...
It happened ancient ages, I was there!
The people ask and answers my soul turn:
“The Ship! The Green! Them they from rings of Saturn!...
Escrito em janeiro de 2022. Publicado originalmente na II E-Antologia de Poesia Retrô
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