Natali
À NATALI
Natali, meu amor, Natali querida,
A primavera se foi e veio inverno
Provando que o sublime nunca é eterno
E que a vida nem sempre é colorida!
Está distante agora o beijo terno?
Não sentes tua boca dolorida?
Encontra-se tua alma denegrida
Por eu ter um terrível fogo interno?
Lembra-te então, que tu deves morrer!
O tempo apagará tua luxúria,
E a lascívia talvez se torne fúria
De algo, porém, não deves esquecer:
Tudo termina e morre, a vida é assim...
Apenas o Amor é intenso e sem fim.
ROMMEL WERNECK
Rommel Werneck
Enviado por Rommel Werneck em 17/03/2008